Se sente que está exausto no trabalho, fique desde já a saber que não está sozinho. Uma amostra aleatória de 1.000 trabalhadores australianos descobriu que quase dois terços (63,6%) disseram estar esgotados e que a maioria deles (89,9%) já sentiu esta sensação.
“Ao contrário de um botão liga/desliga, podemos experimentar o esgotamento, sem ficar esgotados”, refere a psicóloga Danielle Jacobs, co-fundadora do The Wellbeing Lab. “Ambos são importantes, mas entender a diferença entre os dois ajuda os trabalhadores e os locais de trabalho a fazer algo impactante sobre o que estão a sentir.”
A Organização Mundial da Saúde observa que os sintomas de esgotamento são sentidos persistentemente por um período prolongado e são avaliados como:
Exaustão – Sentir-se física, mental e emocionalmente esgotado.
Cinismo – Distanciar-se dos outros no trabalho.
Ineficácia – Sentir que não se está a realizar nada.
Esta distinção é muito importante. “Qualquer trabalhador que se identifique como esgotado deve receber apoio da empresa”, refere a psicóloga Danielle Jacobs. “No entanto, o tipo de apoio a alguém que se está a sentir exausto precisa em comparação com alguém que está clinicamente esgotado varia muito.”
Na fase inicial cabe a si fazer uma análise e responder com franqueza “como estou a suportar o esgotamento e a exaustão no trabalho?”
Referência:
https://www.psychologytoday.com/us/blog/beyond-mental-health/202307/5-lies-anxiety-tells
Acedido em 20/11/2023