Quem o afirma é Desmurget, no seu livro “A fábrica de cretinos digitais”, que sustenta que para promover o desenvolvimento da criança é preferível investir na interação humana do que nos ecrãs, ou seja quanto mais tempo pais e crianças passarem nos ecrãs, menor será a sua relação.
A influência dos ecrãs no desenvolvimento da linguagem acontece desde cedo. Assim, afirma o autor, é de evitar a exposição da criança numa fase inicial da sua vida. Esta opinião tem por base estudos que confirmam a probabilidade do atraso na aquisição linguística face à exposição televisiva. Por outro lado, a exposição ao vídeo afeta a capacidade auditiva de discriminação de sons, afetando não só a fonética da criança, mas também o léxico, diminuindo o vocabulário das crianças expostas em relação às que experienciam maior contacto humano.
Referência:
https://www.researchgate.net/publication/358773018_Os_Perigos_dos_ecras_nas_criancas_-_mito_ou_realidade
Acedido em 20/11/2023