viva! para lá da depressão

Foi demonstrado que as adversidades graves ou prolongadas na infância afetam a função de genes importantes para as conexões do cérebro, de modo que o controlo emocional torna-se difícil de alcançar.

Estas conduzem à produção excessiva de conexões neurais em regiões como a amígdala, que sinalizam ameaças e outras emoções negativas, ao mesmo tempo que prejudicam a conectividade neural em áreas do cérebro responsáveis pelo controlo comportamental, raciocínio e planeamento. Essa manipulação dos circuitos de processamento de emoções leva ao aumento da reatividade emocional, à falta de consciência emocional e à dependência de estratégias de regulação emocional não adaptativas, como a ruminação e a preocupação. Os tipos de experiências negativas na infância que dão origem à ansiedade posterior incluem ambiente familiar negativo, abuso físico, emocional ou sexual, perda de um dos pais ou outro ente querido, dificuldades sociais e más experiências escolares, como o bullying. No entanto, os cérebros quando adultos mantêm a capacidade de neuroplasticidade. Embora exija esforço e tempo, a psicoterapia contribui para que as pessoas aprendam a superar muitos dos efeitos nocivos das adversidades iniciais.


Referência:
https://www.psychologytoday.com/intl/basics/anxiety/vulnerability-anxiety
Acedido em 23 de fevereiro 2024